III
Na madrugada fria
os rufãos do vento
cruzam cortando sem mensura
Não adianta trancar as frestas
(o vento é cortante)
Ele penetra com força voraz
o âmago dos ranchos no cimo do cerro
(penetra até a carne das criaturinhas)
Pois é madrugada
e até o vento geme
e entra nas casas para se abrigar
Ótima iniciativa, Nádia! Espero ler coisas suas. Um grande abraço!
ResponderExcluirObrigado Kairo, esse poema é parte de uma coletânea de poemas intitulado "Poemas Sociais" que foi publicado na obra "Anuário de Poetas do Brasil - Rio de Janeiro (edição 1983)", organizado por Aparício Fernandes. É uma coleção composta por 3 volumes (Poemas Sociais consta no 2º vol.) Infelizmente não tenho o livro todo, mas o que restou do livro é bem guardado e cuidado.
ResponderExcluirSe estive interessado em mais trabalhos da autora pode acessar o site dela www.ceciliamaica.com